terça-feira, 6 de setembro de 2011

A polêmica da ZARA

 
Desde que o programa “A Liga” divulgou a polêmica do “caso Zara” o assunto tomou conta das redes sociais. Muitas pessoas criticaram e fizeram piadas com a marca. Agora o assunto está na boca do povo e é exatamente por isso que resolvi me manifestar. Recebi alguns e-mails, comentários no Facebook, MSN, tudo sobre o tema e achei que seria legal colocar o assunto nesse espaço “democrático” que é um blog.


Há cerca de duas semanas o programa “A Liga”, apresentado por Rafinha Bastos na Rede Band de Televisão, colocou na mídia um assunto muito polêmico: a exploração do trabalho, também conhecida como escravidão. Segundo matéria do site Repórter Brasil, equipes de fiscalização trabalhista flagraram estrangeiros (bolivianos e peruanos), incluindo menores de idade, submetidos a condições degradantes de trabalho, produzindo roupas da marca internacional Zara, do grupo Inditex.

 Num primeiro instante eu quase caí dura quando comecei a tomar conhecimento do assunto. Juro! Eu (e a torcida do flamengo, eu sei) AMO a Zara e nunca imaginei que passaríamos por isso (eu e a Zara, enfim, nossa relação..rs). De fato a primeira reação foi de choque! A segunda, de revolta! Mas nenhuma dessas durou muito, pois algo me fazia ponderar um pouco mais e conhecer um pouco mais sobre a real história.

Aí fui descobrir que, na verdade, o grupo espanhol proprietário da marca Zara, o Inditex, se pronunciou depois do escândalo de que trabalhadores estrangeiros estavam sendo submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da famosa marca aqui no Brasil. A empresa Inditex disse que vai revisar, em colaboração com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o sistema de produção de seus fornecedores no País para garantir que não haja exploração dos funcionários e exigiu que o fornecedor responsável corrija a situação do trabalho irregular imediatamente.

De fato parece que a situação encontrada é terrível. Para se ter uma ideia, os trabalhadores tinham que pedir autorização para sair das oficinas, que além de local de trabalho era moradia. Nos ateliês, havia pelo menos 15 costureiras – sendo uma adolescente – que recebiam salários entre R$ 246 e R$ 458 por jornada de trabalho superior a 12 horas. No geral, o quadro encontrado pelos agentes do poder público, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade.





“Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente”, afirmou a multinacional têxtil, em entrevista para o portal Terra, que disse que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores.

Resumo da história, na minha opinião:
  
1) Já que é para condenar, então prestemos atenção nas etiquetas de nossas roupas, acessórios, itens de decoração e toooooodo o resto produzido na China, Taiwan, Coreia do Norte, Vietnã, etc etc. Por essas bandas de lá vocês acham mesmo que existem leis trabalhistas? E, ainda que existam, elas são cumpridas? Que nada! Muito pelo contrário! Os governos fazem é vista grossa para essa exploração de mão de obra humana bizarra.

2) É óbvio que nada justifica o acontecido, mas também não é o caso de se crucificar sem que se ouça o outro lado. Todos falam como se a Zara-matriz tivesse conhecimento sobre tudo e impusesse tais condições a suas filiais. A empresa é uma multinacional. Como saber que em meio a tantos franquiadores no mundo, o franquiador brasileiro, dentre as 16 empresas terceirizadas que ele contrata, uma delas não cumpre as leis trabalhistas? Realmente o ideal é que ela tivesse amplo conhecimento e exercesse um total acompanhamento, mas na prática, sabemos, isto é irreal.

3) Por fim, me sugeriram até jogar fora minhas roupas da Zara, deixar de usá-las ou algo assim. Gente, eu tenho MUITA roupa da Zara. Sempre gostei, desde o iníciozinho dela aqui no Brasil e, desde então, realmente sou cliente fiel. Mas por conta do ocorrido, tem gente que acha que é hora de boicotar. Mas vou ser muito sincera. Muito pior do que condições degradantes de trabalho é jogar dinheiro fora, especialmente se levarmos em conta o país em que vivemos, pautado pelas desigualdades sociais. E eu não vou jogar minhas roupas fora não!!

4) É preciso levar em conta também que há mais empresas possivelmente envolvidas nesse tipo de abuso, segundo a Folha de São Paulo. Outras seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições degradantes. Durante a fiscalização nas três oficinas que trabalhavam para a Zara, também foram encontradas etiquetas das grifes Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol, que serão chamadas para prestar esclarecimentos. Se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular, as empresas poderão ser multadas e intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática. Então, assim como no caso Zara, é necessário que as atenções também se voltem para estas outras empresas tão ou quase tão conhecidas por nós como a Zara.

5) E com tudo isso, não quero defender nada nem ninguém, mas também não quero crucificar. Queria expor minha opinião, saber a de vocês e, sugerir, no mínimo que se corra atrás da realidade dos fatos, antes de seguir e pregar qualquer discurso superficial e sensacionalista.

UPDATE/ATUALIZAÇÃO

Pessoal, deem uma olhadinha nos comentários deste post, pois há argumentos bastante interessantes e vindos de gente expert no assunto. Como não so meus, não estão no texto do post, mas vale a conferida!

21 comentários:

  1. Gostei tanto que compartilhei no FB. Penso como vc.

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  2. Ana concordo em gênero, número e grau. Você está mais que certa. Antes de crucificar, vamos nos informar.
    Bjo bjo

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  3. Nooossaaa... concordo plenamente com tudo que falou!
    "Antes de crucificar, vamos nos informar"!

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  4. Ana, adorei a matéria jornalística que você criou!!! Desde quando a Lica me "iluminou" sobre esse caso, não pré-julguei a Zara. Gente, é impossível uma empresa tão grande fiscalizar terceirizações e condições em que o trabalho é exercido por inúmeros prestadores de serviços. O fato é que HOJE nada comprova o envolvimento e conivência da ZARA com trabalho em condições degradantes. Ooooutra coisa é não se indignar com tal trabalho. Isso não tem como! É inaceitável que qualquer ser humano seja exposto ao que foi encontrado pela Fiscalização.
    Voltando ao tema "moda", amo loucamente a Zara, especialmente um vestido "camelo" lindérrimo que ganhei de uma amiga de exacerbado bom gosto!

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  5. Ei Titiça
    Concordo totalmente com o que você
    falou e não devemos julgar antes
    de ter certeza absoluta do que
    realmente aconteceu.Beijos da sua
    Mami.

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  6. eles falam como se isso só acontecesse com empresas estrangeiras...e a escravidão de nossos funcionarios nas empresas de contrução civil, pergunta se alguem vai derrubar sua casa ou seu ap. por isso..apoio vc amiga...bjos

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  7. Ju, Lu e Papaula, que bom que compartilham minha opinião! Não que devam sempre pensar como eu, óbvio. Mas nesse caso, acho o mais ponderado mesmo..
    Carla, é isso aí. Notícias sensacionalistas temos aos montes por aí, né. E eu também AMOOOOOOO, veneeeeeeeero a Zara. E esse seu vestido aí? Sua amiga também é lindérrima como o vestido? Hauahauaha
    Pois é, Mamita! Responsabilidade em primeiro lugar, né!

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  8. Estreia no blog! Ei Ângela, que coisa boa vocÊ por aqui, acrescentando e muito ao Anita bem criada. VocÊ falou uma coisa muito certa. Essas opiniões extremadas não me pegam também não.
    Bjokas e volte sempre, viu?
    ANITA

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  9. Concordo que julgamentos prévios ao conhecimento real dos fatos não cabe! É, realmente, inaceitável o que foi encontrado pela polícia e, se as condições de trabalho e salário melhorarem, não vejo porque não continuarmos comprando em uma das lojas que mais amamos! Eu também não jogo minhas roupas de lá fora não!!! JAMAIS!!!
    Um beijo a todas.

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  10. Anita, respondendo à sua pergunta neste 07 de setembro, ela não só é lindérrima, como é "amada, idolatrada, salve, salve!" Seu rosto é como um "céu risonho e límpido". Seu sorriso "tem mais flores", seu jeito é "belo, forte, impávido colosso". E ela é muito jovem, sabe, Anita? Por isso, "o seu futuro espelha essa grandeza". "Entre outras mil", é ela, como já disse antes, ONE OF A KIND.

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  11. Carla, vc realmente não existe!

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  12. Eu tb adoro esse Dom de poeta da Carla!! Dentre outras coisas tb, ne? Beijos...

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  13. PARTE I
    Olá a todos!
    Gostaria de fazer algumas considerações sobre o caso zara.

    Apesar de não conhecer o caso profundamente, segundo se noticiou na mídia, parte dos trabalhadores explorados estavam, no momento da fiscalização, finalizando blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara.

    Primeira consideração: para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7 da “terceirizada” pela Zara. Blusa semelhante foi encontrada por R$ 139 na Zara. Ora, quanto a Zara pagava, por peça, para a terceirizada? Se o valor não ultrapassar tanto esses sete reais, não há como aceitar a alegação de que ela teria ficado “surpresa” com a exploração! A não ser que ela acredite em milagres ou desconheça os valores mínimos devidos aos trabalhadores, pois só assim uma peça dessas custaria R$7,00 com mão-de-obra, impostos e material de qualidade!

    Segunda consideração: pela súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, não é permitida a terceirização em atividade-fim da empresa. Portanto, como os bolivianos estavam fabricando blusas para a Zara, que (provavelmente) tem por objeto a fabricação e comercialização de roupas, ela simplesmente, à luz do ordenamento jurídico vigente, não poderia ter terceirizado essa mão-de-obra.

    Terceira consideração: Os Auditores Fiscais do Trabalho (AFT), servidores públicos que não teriam nenhum interesse em prejudicar a referida empresa, lavraram 52 autos de infração em face da Zara. Eles estiveram no local e apuraram as irregularidades. Os autos de infração, por terem sido lavrados por AFT, tem, no mínimo, presunção de veracidade. Segundo a fiscalização, havia interferência direta da Zara sobre a produção, inclusive na escolha dos tecidos, havendo ordens verbais, fiscalização, controle, e-mails solicitando correção e adequação das peças, controle de qualidade, reuniões, cobrança de prazos de entrega etc.” Portanto, ainda que a terceirização fosse permitida, na prática apurou-se que a Zara efetivamente controlava esses empregados.
    (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/08/17/flagrantes-mostram-roupas-da-zara-sendo-fabricadas-por-escravos.jhtm).

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  14. PARTE II
    Achei bastante interessante um artigo do doutrinador e Juiz do Trabalho Jorge Luiz Souto Maior:
    “Agora, mais recentemente, o fenômeno se repete. De forma “surpreendente”, “descobriu-se” que havia trabalho em condições análogas à de escravo na rede de produção da Zara, uma das maiores marcas de roupas do mundo(...) E a Zara veio a público dizendo-se “surpresa” com a descoberta e que já havia tomado as providências para que o fornecedor regularizasse a situação, como se já não estivesse devidamente regular, na perspectiva da terceirização! E, pior, a Zara se comprometeu a reforçar a fiscalização do sistema de produção no Brasil, como se o problema fosse ligado à forma de exploração do trabalho no Brasil. Mais uma vez, sobrou para o Brasil. Mas, também, convenhamos, o Brasil merece, pois ninguém foi preso e a Zara (que teve faturamento de 12,5 bilhões de euros no ano passado), pelo que se pode prever, ainda vai sair dessa de boazinha, dando-nos lição de moral e continuando com suas lojas lotadas…A Zara, conclusivamente, disse: “Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional.” AHVA!E daqui a pouco vão descobrir que em outras grandes redes de produção ocorre o mesmo fenômeno da superexploração do trabalho humano e teremos, novamente, que assistir às demonstrações de “surpresa” do capitalista e do consumidor! Talvez descubram que há exploração sexual de menores no lucrativo turismo brasileiro; que há trabalho em condições análogas à de escravo em muitas casas de família; que há uma enorme gama de motoristas de caminhão – e ajudantes – trabalhando de 12 a 16 horas por dia, sete dias por semana, meses a fio, pondo em risco a sua saúde e a de todos que trafegam nas estradas do país; que há médicos residentes sendo explorados em hospitais,(...), e que são, não raro, empresas estrangeiras sem sede própria no país, atuando por meio de “procuradores”, que, depois da constituição de dívidas, simplesmente somem, deixando por aqui um rastro de prejudicados…” http://revista.direitoetrabalho.com/
    Enfim, claro que há diversas outras empresas que fazem exatamente a mesma coisa, e todas elas também devem ser punidas, inclusive através do consumo consciente. Então, diante de todas as provas apresentadas na mídia e produzidas por servidores públicos idôneos, até que a Zara comprovar sua inocência, perante o Poder Judiciário, ali não compro nem um lencinho, até porque não faltam lojas interessantes e o boicote consciente e solidário, sim, este está última moda!

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  15. PARTE III
    Retificações básicas de digitação:
    onde se lê: "até que a Zara comprovar sua inocência",leia-se "até que a Zara comprove..."
    onde se lê: "lavrados por AFT, tem, no mínimo". leia-se: "têm, no mínimo".
    E, no mais, o blog está ótimo Anita! Foi bem legal você abrir esse espaço para debates, pois todos têm direito à defesa! Mas, sinceramente, vamos ver se a Zara conseguirá provar sua inocência! bjs

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  16. Não resisti à matéria atinente à Zara e tenho que colocar alguns comentários.
    No Brasil criou-se uma forma de defesa que entendo ser uma das piores, qual seja, o não saber.
    A Zara diz que não sabia que alguns dos seus “fornecedores” exploravam mão de obra escrava. Porém, me parece claro que a Zara compreendia perfeitamente que pagava um preço vil pelas peças. Parece-me um simples cálculo de 1+1=2. Tradução: preço vil = mão de obra análoga à escrava.
    Como se paga R$ 7,00 em uma peça de roupa que não decorra de mão de obra análoga à escrava?
    Parece-me óbvio que quem contrata alguém assume os riscos da atuação do contratado, ainda mais se o contratante é beneficiado diretamente pela conduta lesiva do contratado e se é caso de terceirização de mão de obra.
    O que não tem justificativa ou argumentos consideráveis sempre cai no argumento que se tornou “infalível” no Brasil (eu não sei ou eu não sabia). Alguns aprenderam muito bem com estes argumentos: eu não sei de onde veio dinheiro que estava na minha cueca, eu não sei como existia o mensalão no meu governo, etc.
    No caso da Zara e diante de tanto “eu não sei” ou “não sabia”, algo todos sabemos, no mínimo a Zara sabia que poderia explorar o seu consumidor tão fiel. Comprar algo por R$ 7,00 e vender por R$ 150,00 é no mínimo não ter o menor respeito com os consumidores da Zara (ganho incrivelmente desproporcional). O ganho em relação ao contratado nem preciso comentar.
    Entendo que perfeitamente aplicável ao caso o princípio da boa fé objetiva que regem os contratos ou então do instituto da lesão. O vilão neste caso, incrivelmente, se tornou o contratado que também é o explorado (dono da “oficina de costura” que nada mais é do que uma costureira como foi mostrado na reportagem). Invoquei fundamentos do Direito Civil porque invocar princípios do Direito do Trabalho no presente caso é até covardia.
    Não é só, os consumidores no caso da Zara são extremamente especiais porque pagam um preço elevado nas roupas, justamente para ter algo bom e remunerar devidamente aqueles responsáveis pela sua fabricação/produção. Entretanto, o que me parece claro no presente caso é justamente o inverso, ou seja, pagam caro por algo que não me parece tão bom assim, pois uma roupa de R$ 7,00 não é encontrada sequer no Shopping Oiapoque. Quanto à remuneração daqueles que fabricam o produto não tem o que comentar, só o seu valor pecuniário R$ 7,00.
    Para concluir penso que todos têm o direito de defesa. Porém, contra fatos não existem argumentos, ainda mais, no caso da invocação do “argumento curinga” EU NÃO SABIA.

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  17. David e Flor, algumas questões que vocês levantaram eu não sabia, como a questão da análise direta pelo pessoal da Zara sobre tecidos, prazos para entrega das roupas, etc. Argumentos interessantes.

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  18. Flor e David! Os argumentos que apresentam são sérios e cabíveis. Há muito o que se desvendar/se discutir ainda sobre o caso. E a ideia do post foi exatamente esta: ter a possibilidade de ouvir todo tipo de opiniáo, argumento e informação, já que é difícil sabemos de tudo de fato. Então um tem sempre a acrescentar ao outro.
    Senti-me honrada com a "presença" de vocês por aqui. Mas espero que voltem mais vezes também, não só nesse, mas nos demais assuntos.
    Um abraço,
    Ana

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  19. Carla, como poderia deixar de comentar este seu dom com as palavras?? Sabem o que é o melhor disso tudo? É que ela é tão inspirada, exala tanta poesia e sabedoria que acaba sobrando pra todos os lados, ou seja, ela não poupa em agradar a nós, pobres mortais a todo instante. Eu então, quantas mil vezes já fui agraciada com lindas e doces palavras vindas de você, hãm??? Acho que já dá pra fazer um livrinho.
    Amiga, I LOVE YOU!
    Cynthia e Papaula, não é uma cois essa baixinha??? :p

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  20. Oi aninha pois e eu tambem vi essa historia pelas redes social também e também fiquei passada a uns tempos atras eu vi uma reportagem tambem da banderante sobre esse assunto emvolvendo outras marcar também se não chegaram a ir para frente mas vamos ver no que da esse historia ai da Zara , bom eu agredito sim que posso ter varios problemas pois se exeste o problema com as pele de animais e tudo hoje eu dia o ser humano não ta valendo muito nem quando se trata de dimdim , e infelismente isso e verdades né.

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  21. Noh gente, se estou sem tempo para ler os comentários tão informativos, se estou sem tempo até de ler a reportagem sobre isso, quem sou eu para abraçar qualquer lado. O que posso dizer é que, onde há fumaça, há fogo sim! Não sei ao certo o tamanho do problema, mas, infelizmente, este é apenas um "grão de areia" nas grandes sujeiras que existe neste país, onde, na verdade, me sinto mais turista do que cidadã! Vou evitar passar pela ZARA sim, mas tb não jogarei minhas roupas fora! Até que todos (inclusive nós) nos esqueçamos disso tudo! Pois nossa memória é mega curta! Que lástima!

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